O Mantle, anunciado pela AMD em 2013, é um API que da acesso direto ao GCN das placas gráficas. O que significa basicamente que os desenvolvedores podem achar espaço para aumentar a performance dos gráficos sem precisar usar o DirectX. A ideia era interessante o suficiente que John Carmack dizer, logo após o lançamento, que o Mantle poderia ser usado nas Steamboxes e ser um grande competidor da Microsoft e da Sony.
Mas por alguma razão isso tudo não deu certo, e o DirectX 12 está no horizonte. O Mantle ofereceu uma grande performance em alguns jogos, mas não o suficiente para PC's potentes em relação ao DX11, isso desde o lançamento do Battlefield 4 em 2013. O site AnandTech disse em sua análise que "a AMD não fez o seu melhor em relação ao Vulkan e o DirectX 12, dizendo aos desenvolvedores que os jogos futuros iriam usar essas APIs, e não o Mantle." A AMD não está matando o Mantle, mas está ocupada fazendo outras coisas.
Em uma conversa sobre a performance da R9 Fury X com o Mantle, a AMD confirmou que apesar de não estarem desistindo do Mantle, eles acabaram com toda a performance futura para ele. O driver Mantle não foi otimizado para a GCN 1.2, que inclui a R9 Fury X, R9 285, R9 380 e as APUs Carrizo. O Mantle provavelmente ainda irá funcionar nesses produtos, e só pra constar, não podemos fazer Civilization: Beyond Earth rodar tranquilo em uma R9 285 com o Mantle. "O experimento que era o Mantle chegou ao fim."
Não foi uma perda completa, já que o Mantle ajudou a fazer o Vulkan, um novo API que foi anunciado ano passado como a Iniciativa "OpenGL da Próxima Geração". O problema é que os jogos que dão suporte ao Mantle, que são poucos, não irão conseguir aproveitar essas otimizações nas futuras placas gráficas da AMD. Jogos que foram otimizados para o Mantle ainda serão jogáveis, mas a performance não chegará nem perto da que era quando os drivers do Mantle estavam ativos e sendo desenvolvidos.
Fonte: PCGamer.com